Friday, May 04, 2007

Sonhos, sonhos são

Eu estava em uma aula num auditório onde assistíamos a uma apresentação de um grupo de alunos daquela disciplina. O professor ao lado, também assistindo à apresentação e eu, muito concentrada no grupo, pensando em que podia melhorar a minha, que seria a próxima. O professor era alguém por quem eu sentia muita admiração. E medo ao mesmo tempo. Tinha a cara fechada (no sonho ele parecia com o Kevin Costner!), desapontado com a vida, não sei. Parecia-me sem paciência com alguma coisa. Foi quando ele, irritado com a falta de atenção e de respeito dos outros alunos que estavam no auditório (o grupo se apresentava com microfone, mas mesmo assim o barulho das conversas os estava atrapalhando), pediu a um menino que saísse, se quisesse. O menino levantou da cadeira e foi em direção ao centro do auditório, dizendo alguma coisa para o professor que não pude ouvir. Foi quando o professor sacou uma arma e apontou para o aluno. A sala como que parou de respirar. Não se pôde ouvir o que o professor dizia, mas eu conseguia escutar (e isso era absolutamente apavorante) as suas últimas frases: ele segura o menino pelo ombro e diz: "our slavature is our own slavery", aponta a arma para a própria cabeça, segura o aluno ao seu lado (na mira da bala que o atravessaria), e diz: "memore!" (Que significa "na memória" em latim). E atira. Os dois caem, mas só o professor está ferido, com a parte lateral da sua cabeça espalhada pelo chão. Mais tarde, sabemos que a bala não atravessara o seu crânio (pasme!) porque uma parte das células da cabeça do professor formou uma rede de tecido que impediu a bala de atravessá-la. Termina o sonho.
Acordei com essas duas frases, a em inglês e a em latim, na minha cabeça, mas achei que a primeira não fazia sentido... Procurei e não encontrei a palavra "slavature", que no sonho parecia significar "escravatura", i.e, o ato ou efeito de escravizar alguém (o que seria: "A nossa escravatura é a nossa própria escravidão"), mas encontrei uma outra palavra, bem parecida, que me deu uma tradução de arrepiar, melhor até do que a primeira: "Our slaver is our own slavery", que significa: "A nossa loucura (ou o nosso devaneio) é a nossa própria escravidão" (slaver: senseless and effusive talk; drivel). Lembrai!